E se eu não passar de primeira?

Mais que uma preparação! Você estudou como nunca havia estudado antes na vida! Tudo para passar numa única prova que supostamente é o ingresso para o seu futuro! De repente uma surpresa no resultado: seu nome não está entre os aprovados! O que fazer? Cair na desilusão e desistir? Tentar de novo? Tentar outro curso?

Bem, uma coisa é certa: os próximos meses até o vestibular seguinte não devem ser levados com desânimo. Alguma coisa deve ser feita. Sei que a frase “não desista jamais” parece simplesmente a coisa certa a dizer. Mas é bem por aí mesmo. A vida continua. E o que fazer dela? Nesse caso, é hora de esfriar a cabeça, respirar fundo e se concentrar novamente nos estudos.

O que não pode acontecer é deixar que a ansiedade em torno do vestibular dobre numa segunda tentativa. É muito comum não passar “de primeira”, pois a concorrência às vezes é assustadora. Mas em primeiro lugar, pense que você também é um concorrente e está se preparando para ter a mesmas condições e chances de passar. Há uma matéria no Globo Online que fala sobre como não cometer os erros do vestibular passado, caso seja a sua segunda tentativa. Se você tem certeza do seu sonho, então siga atrás dele que ele virá na hora certa.

Do you speak English?

Desculpe-me, você fala inglês? Não??? Ou seu inglês é o famoso embromation? Eu odeio anunciar más notícias em plena sexta-feira, mas vamos lá...Como todos (ou quase todos) sabem, inglês é língua requisitada nos vestibulares, portanto, se o seu anda meio “capenga”, acho bom revisar a partir de agora.

As questões pedidas nas provas são, geralmente, de interpretação do texto e/ou gramaticais. Sendo assim, não adianta querer traduzir o conteúdo, isso só irá desperdiçar tempo e não ajudará muito. Na maioria das vezes, você deve apenas entender a idéia central. Em outras, é fundamental ter o vocabulário básico.* Mas se o seu curso é específico, também há o inglês instrumental, ele é focado para a área que deseja seguir.

Não existe mágica, mas você pode fazer aulas com professor particular, consultar livros de gramática ou mesmo de inglês instrumental. As instituições de ensino da língua também oferecem cursos com carga horária baixa direcionada para esse fim. Para aqueles que não possuem inglês, mas conhecem um pouco de espanhol, trago boas notícias: em alguns vestibulares é possível escolher qual idioma quer fazer na prova, como o do Mackenzie, por exemplo

*Veja mais

Um jeito não tão novo, mas tímido.

Algumas instituições como a Universidade Metodista de São Paulo e a Universidade de Brasília já implantaram a EAD em seu quadro acadêmico. Mas é preciso que o aluno seja muito mais disciplinado, pois ninguém vai tomar conta das suas tarefas.

Pode ser uma experiência muito estimulante para a própria construção profissional. Cada vez mais temos que ser autônomos, donos de nossos horários e interesses. Além disso, no dia 19 de setembro, a Folha publicou na sua versão impressa que os alunos a distância vão melhor no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) do que os alunos presenciais em cursos universitários. Este exame substituiu o antigo Provão do MEC (alguém se lembra?).

Existe uma organização que regulariza a prática da educação à distância no Brasil, a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). No site há um catálogo com todos os cursos autorizados, que vão do supletivo até a pós-graduação. Não disse que a diversidade é imensa?

Mas como nada é perfeito, o curso que você queira fazer pode não estar (ainda) nessa lista. Apesar de ser um método de inclusão social, eu acho a idéia “moderna” demais. Não sou o tipo de aluna concentrada, disciplinada. Antes eu teria que me internar num mosteiro e depois pensar em estudar assim.

Aos que se encaixam ao perfil, boa sorte!
E até a próxima!

Jeito novo de aprender...Mas nem tanto!

Cada estudante de jornalismo do sexteto deste blog é de um jeito e tem a sua maneira de se organizar, estudar, se divertir, comer, dormir etc. O mundo de hoje tem uma diversidade tão grande que, se quisermos, teremos opções para todas as nossas necessidades.

Existem muitas maneiras de se adquirir conhecimento; uma delas é o ensino a distância (EAD). Sua primeira aplicação ocorreu na metade do século XIX, quando homens do campo aprendiam técnicas agrícolas e pecuárias por carta, mas sem essa denominação.

Com o tempo surgiram instituições especializadas, como o famoso Instituto Universal Brasileiro, e o avanço tecnológico estimulou o aparecimento de novos meios de aprendizagem, como cursos de inglês em que se aprende “sozinho”, só com o walkman (cruzes!) e o livro didático.

Antes, os cursos oferecidos eram os profissionalizantes, os de idiomas e os supletivos. Já fazem parte deste universo os cursos superiores, com preços mais acessíveis. Uma boa solução para quem não tem dinheiro para pagar uma faculdade particular e não passou em uma universidade pública. Será?

Chegou a hora de pegar o diploma

Olá pessoal! Hoje quero abordar um assunto que está em alta no momento. Uma ação movida pelo MPF (Ministério Público Federal) colocou fim a cobrança de diploma para 13 instituições particulares do Ensino Superior do Estado de São Paulo. Por enquanto somente essas instituições serão beneficiadas, porém, esta nova lei federal pode ser estendida para todo o Estado, desde que o MPF entre com uma ação parecida.

Atualmente os alunos pagam em média R$ 70 pelo diploma. Muitas vezes, mesmo depois de formado, o estudante não tem dinheiro para pagar essa taxa, o que dificulta a batalha por um emprego.

O MPF diz que essa taxa já deveria estar inclusa nas mensalidades pagas durante todo o curso, sendo assim a cobrança seria descabida. Alguns alunos chegaram a fazer reclamações no Procon-SP para terem seus direitos reconhecidos.

A luta ainda está longe de terminar, pois por enquanto somente estas universidades serão obrigadas a cumprirem com a lei. Espero que essa medida possa beneficiar efetivamente mais alunos, e contribuir para que muitos consigam retirar o seu tão merecido diploma ao término do curso.


Veja a lista das instituições:

Intercâmbio - parte II

Quase no horário em que iria embarcar, liguei pra ela e, como esperado, ela estava se despedindo da família e chorando à beça. Mas as notícias que tenho recebido é que ela está muito bem, e feliz. Ou seja, por mais que a distância seja enorme, temos que pensar no que realmente queremos.

Pense na experiência que será ganha. Imagine como o currículo fica melhor! Mesmo longe da família, dos amigos, das comidas e lugares prediletos, sabemos que, no fim das contas, tudo vale a pena.

Se algum dia você sonhou – ou sonha – com isso, não perca mais tempo. Converse com seus pais ou responsáveis e mostre sua vontade de estudar e conhecer culturas diferentes e fale de intercâmbio. Tenho certeza que eles irão compreender. O máximo que você poderá ouvir é um “não”, que não te impede de tentar outras vezes. Além do mais, você não precisa, necessariamente, fazer o intercâmbio agora. Alguns programas colocam estendem bastante os limites de idades.

Sites com que dão as informações super detalhadas, para não deixar dúvidas mesmo:

Rotary Intercâmio
Cultural Care Au Pair
World Study Intercâmbio Cultural
Student Travel Bureau
Experimento Intercâmbio Cultural
Mundial Intercâmbio
Cia do Intercâmbio

Intercâmbio - parte I

Oi, pessoal... Quem aí já não pensou em viajar pelo mundo?
Todos já imaginamos isso pelo menos uma vez na vida. Mas você não pode fazer isso agora, está chegando a época do vestibular... não se preocupe, que para tudo tem solução.

Vocês já ouviram falar de intercâmbio? Intercâmbio nada mais é do que você mudar, por uns tempos, de casa, de país, de pais, costumes, etc, estudar num lugar muito mais legal do que você possa imaginar e, em algumas vezes, até fazer um trabalho básico para conseguir manter as coisas principais, além de aprimorar ou aprender um novo idioma.

Se você for menor de idade, não poderá colocar um fio de cabelo fora do país sem o prévio consentimento deles. Para a viagem, você vai passar por vários processos por meio da agência que você escolher. Os candidatos enfrentam até psicólogo! Sem falar da maratona para conseguir todos os documentos.

Recentemente, uma amiga minha foi para Taiwan. Alguns dias antes da viagem, dei uma passada na casa dela e até me assustei com a quantidade de Trakinas (em Taiwan não têm essa maravilha) e outros alimentos que ela estava levando. Ela me mostrou fotos dos “pais” dela de lá e ao mesmo tempo já sentia saudades daqui.