sábado, 22 de setembro de 2007

Trote: pára ou continua?

Olá pessoal! Já que o subtítulo do nosso blog é “Rumo ao Trote”, não dá pra deixar de falar desse polêmico assunto. O trote sempre teve seus defensores e seus desafetos e se tornou uma tradição. Mas desde 1999, quando o calouro Edson Hsueh morreu afogado num trote da Faculdade de Medicina da USP, a discussão gerou uma polêmica que permanece até hoje: acabar ou não com o trote?

Bem, falando da minha experiência, confesso que não fui ao primeiro dia de aula pra evitar o trote. Simplesmente não queria voltar pra casa sujo, cheirando mal e sei lá o que mais. Não tenho nada contra o trote desde que não seja uma obrigação do bixo participar. Tem os que acham divertido. Tudo bem, mas vi muita gente que só queria pintar a cara, acabar pior do que imaginava. Nada contra quem exagera. E estes também não deveriam ter nada contra os que querem pegar leve e os que não querem participar. Enfim, decisão livre.

Desde agosto está rolando uma enquete na Folha Online sobre o trote, que além das opções “contra” e “a favor”, inclui o “Trote Solidário”. Neste, os calouros participam de atividades como doação de sangue, trabalhos comunitários e eventos sociais. Enfim, uma solução útil para o trote.

Até a próxima!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Alienação é démodé

Como havia comentado semana passada, a falta de informação é risco certeiro. Mas para combater essa deficiência é imprescindível ler e escrever. E aí, só atualidade não basta. Ler é um exercício diário. Quem não cultiva o hábito da leitura encontra uma série de dificuldades como articular bem um texto ou conversa, vocabulário escasso, vícios de linguagem e gírias.

Estar na moda, atualmente, vai além do vestuário ou estilo musical, é não ser alienado. E na redação do vestibular isso será cobrado. Você terá que mostrar no texto, que possui conhecimentos sobre o tema, domínio sobre o uso da língua e clareza nas argumentações. Essa condição não é negociável, mesmo porque, independentemente da carreira escolhida, comunicar-se é exigência feita a todos os profissionais.

Falta de recursos financeiros é sinônimo de desculpa esfarrapada, pois com o mundo virtual é possível conseguir livros grátis – os chamados e-books. Pra tanto, lançarei abaixo uma lista com alguns sites onde poderá baixar livros e textos sem custos.


Sites para download:
Academia Virtual Brasileira de Letras
Projeto Democratização da Leitura
Domínio Público
Cult Vox

E boa leitura!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A batalha até o vestibular (cont.)

Na rédea curta


A unidade da cidade de São Paulo, situada dentro do campus da Faculdade de Tecnologia de São Paulo, a Fatec da Av. Tiradentes, é uma instituição que funciona bem, não fosse a atuação “marcação-cerrada” Associação de Pais e Mestres. A maior parte dos alunos estudou antes em escola particular, sendo somente 40% vindos do sistema público de ensino e, para entrar em qualquer ETE, é preciso passar no vestibulinho, que seleciona os melhores.



Darwinismo socio-educacional


Crianças pobres crescem sem incentivo de ler e estudar mais porque sua realidade está longe de escolas bem equipadas e, por isso, são vistas como "desinteressadas", o que, muitas vezes, não é verdade. Quando têm muita sorte, conseguem vencer as barreiras do darwinismo social e garantem sobrevivência no mercado de trabalho. Mas a maioria sucumbe às dificuldades e injustiças; não é a toa que ainda existem tantos analfabetos no país.

E assim caminha a desigualdade: enquanto uns querem abraçar o mundo com as mãos, outros não conseguiram seu pedaço de chão e vivem das migalhas do governo; os primeiros conseguem o diploma de boas faculdades, tornam-se chefes, executivos, e os últimos lutam para ter um curso técnico e conseguem com sorte um subemprego.

A batalha até o vestibular

A jornalista da Folha de S.Paulo, Luisa Alcantara e Silva, produziu uma matéria na última terça-feira sobre a rotina de estudantes que encaram o desafio de fazer duas faculdades ao mesmo tempo, além de expor a opinião de especialistas e profissionais envolvidos com educação. Minha companheira de blog, Larissa Grizoli, abordou o tema por um ângulo prático, mas eu gostaria de olhar por outra perspectiva o mesmo assunto.


No mesmo dia, a FolhaOnline noticiou a crise do Ensino Médio nacional. Pode-se traçar uma linha espessa entre a realidade exposta nos textos mencionados, ou um muro, se preferir: enquanto alguns 'filhos de papai' estudam "full time"em colégios particulares, pais pobres dormem em filas para garantir matrícula para seus filhos em escolas “decentes” do Estado.


Tentando se justificar quanto à crise o ministro da educação, Fernando Haddad, disse que em 2004 "o governo apostava que, se as oportunidades de acesso ao ensino superior fossem ampliadas, a qualidade do ensino médio cresceria". Se alguém vir lógica no argumento do Ministro, por favor, me explique depois. Além disso, Haddad promete a expansão das Escolas Técnicas Federais. Para fazer um paralelo entre governos federal e estadual, vejamos um exemplo das ETE's (Escolas Técnicas Estaduais).



(continua no post acima)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Dúvidas persistem na hora da escolha

Hoje o meu post vai para os estudantes que já conseguiram passar pela difícil escolha sobre qual carreira deve seguir, porém a dúvida agora fica para qual instituição de ensino é a mais adequada para o seu curso. Realmente é complicado tomar essa decisão, mas é necessário que você analise bem as suas prioridades.

Muitos pensam na localização, outros na infra-estrutura oferecida pela universidade. Essas questões são importantes, porém em nenhum momento os futuros alunos devem esquecer de consultar a qualidade e o se o curso possui registro no portal do mec, onde informações precisas e necessárias podem ser encontradas.
O estudante deve estar atento para ver se o curso é reconhecido pelo Ministério da Educação e evitar possíveis problemas no futuro.
Depois de avaliar cuidadosamente esses critérios, também seria legal fazer uma visita à instituição para conhecer a sua infra-estrutura e os recursos disponibilizados para um melhor aproveitamento do curso.
Tudo isso deve ser analisado com muita cautela com o propósito de fazer da sua vida universitária a mais prazerosa possível.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Longe do agito das metrópoles - Parte 2

Até aqui, tudo ok. A diferença é quando você opta por uma faculdade em outra cidade. Às vezes em outro estado, mas, na maioria das vezes, pelo interior. Essa atração existe mesmo: além de tudo o que qualquer faculdade oferece, temos o prazer de não sentir todo o estresse das capitais, a poluição, as intermináveis filas e o constante aumento da violência. Devo ressaltar que, com essa escolha, você ficará exposto para mudanças de hábito e comportamento para se habituar a essa nova fase.
De acordo com uma das mais recentes pesquisas sobre o ensino superior, elaborado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2002, as faculdades interioranas são, praticamente, o dobro em relação às capitais: 1.045 contra 592.
Talvez tenha chegado a hora de abdicar dos abraços da família - por uma boa causa, é claro - e seguir sua carreira num lugar melhor, tanto pela estrutura e qualidade como por todos os outros benefícios que ela pode oferecer, inclusive a experiência de ter que “se virar sozinho” (inclua nisso lavar louças, cozinhar e limpar a casa).
Seja qual for a sua escolha, o melhor é que você tenha sempre o apoio da família. Mais uma vez, desejo boa sorte nas escolhas que vocês fizerem. Abraços e até a próxima!

Longe do agito das metrópoles - Parte 1

A escolha da universidade

Os tempos mudaram. Cada vez mais, estudantes são atraídos para longe das capitais por terem à disposição instituições de excelência, conforto e qualidade de vida que inexiste nas metrópoles. Até algum tempo atrás, a “boa” graduação era feita em universidades renomadas localizadas em grandes cidades. Esse índice vem mudando dia após dia. A demanda por faculdades interioranas aumenta significantemente a cada semestre (época de vestibular).
A primeira escolha a ser feita é qual carreira escolher, a segunda, é onde fazer. O leque de opções é enorme. O que deve ser levado em conta é o “nome” da faculdade: se é bem vista, se tem boa fama, etc. Porém, não adianta em nada ter no currículo o nome de uma renomada organização que, na escolha da sua carreira, não for bem conceituada.
Pode parecer um pouco confuso: ter que escolher a carreira a seguir e – de preferência – a melhor universidade que a oferece. As universidades classificam seus cursos com pesquisas recentes e com estrelas (lembre-se da classificação dos hotéis por estrelas). É claro que você não deve se basear só nas estrelas. Deve visitar a faculdade, falar com quem estuda ou estudou lá e até procurar outras pesquisas que falem sobre seu curso naquela universidade.