quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A batalha até o vestibular (cont.)

Na rédea curta


A unidade da cidade de São Paulo, situada dentro do campus da Faculdade de Tecnologia de São Paulo, a Fatec da Av. Tiradentes, é uma instituição que funciona bem, não fosse a atuação “marcação-cerrada” Associação de Pais e Mestres. A maior parte dos alunos estudou antes em escola particular, sendo somente 40% vindos do sistema público de ensino e, para entrar em qualquer ETE, é preciso passar no vestibulinho, que seleciona os melhores.



Darwinismo socio-educacional


Crianças pobres crescem sem incentivo de ler e estudar mais porque sua realidade está longe de escolas bem equipadas e, por isso, são vistas como "desinteressadas", o que, muitas vezes, não é verdade. Quando têm muita sorte, conseguem vencer as barreiras do darwinismo social e garantem sobrevivência no mercado de trabalho. Mas a maioria sucumbe às dificuldades e injustiças; não é a toa que ainda existem tantos analfabetos no país.

E assim caminha a desigualdade: enquanto uns querem abraçar o mundo com as mãos, outros não conseguiram seu pedaço de chão e vivem das migalhas do governo; os primeiros conseguem o diploma de boas faculdades, tornam-se chefes, executivos, e os últimos lutam para ter um curso técnico e conseguem com sorte um subemprego.

Nenhum comentário: